Recomeços

(Sesimbra, penúltimo dia do ano)

Não sei bem como começar este post. É o primeiro post de 2018 e merecia pompa e circunstância, frases a rolar sobre uma carpete vermelha e confettis a pontuar as palavras. Mas não me sinto própria para festejos e, ultimamente, a minha escrita (sim, recomecei a escrever com caneta e papel) aproxima-se mais da poesia atormentada de uma Sylvia Plath, mas sem a poesia nem a elegância. Ficamos, portanto, só com as tormentas.

O fim do ano foi, assim, atormentado (prometo que já procuro novos adjectivos). Já chorava antes de saber que tinha motivos para chorar.

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2017 em retrospetiva

No final do ano passado, estabeleci 9 metas para 2017. Gostaria de fazer uma breve retrospetiva do que correu bem e do que mudou.
  • Fazer 31 dias de yoga seguidos – Não fiz 31 dias de yoga seguidos, mas, depois de muito procurar e de assistir a vários tipos de aulas de yoga, no final deste ano encontrei o yoga ideal para mim a apenas 3 minutos a pé do meu trabalho.

  • Voltar a fazer um Whole30 – ao ter participado nos workshops de cozinha macrobiótica, o Whole30, com a sua restrição de cereais e leguminosas, deixou de fazer sentido para mim. No entanto, foi um ano de grandes mudanças a nível da alimentação. Não como nada com açúcar processado (o açúcar branco, mascavado ou amarelo) desde o dia 4 de Novembro e não tem sido assim tão difícil quanto isso. Para dias de festa, arranjei alternativas como esta tarte de fruta sem açúcar (receita das revistas Bimby):

  • Ler 18 livros – Estou neste momento a ler o 24º livro que tenciono acabar até ao Natal. Podem ver todos os livros que li este ano aqui.
  • Substituir todos os meus cosméticos de compra por cosméticos naturais e caseiros durante um mês inteiro – Não aconteceu.
  • Voltar à Alemanha, não necessariamente a Berlim – Em Setembro, fui a Berlim e levei a minha filha mais velha. Foi espectacular.
  • Voltar a fazer esqui – Não aconteceu.
  • Restringir o glúten ao mínimo possível – Tenho fases, mas posso dizer que melhorei bastante neste aspecto.
  • Costurar mais – inscrevi-me num curso de modista. Já fiz uma saia e estou a caminho da segunda.

  • Fazer uma caminhada na Islândia – para o ano é que é!

 

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Em 2017 gostava de…

… fazer 31 dias de yoga seguidos.

… voltar a fazer um Whole30.

… ler 18 livros. Significa que tenho de ler 1 livro e meio por mês. Não me parece nada do outro mundo, tendo em conta que no verão, com a praia, consigo ler bastante.

… substituir todos os meus cosméticos de compra por cosméticos naturais e caseiros durante um mês inteiro. Tudo, desde a pasta de dentes ao champô.

… voltar à Alemanha, não necessariamente a Berlim. Temos amigos noutras cidades e estamos seriamente a ponderar a hipótese.

… voltar a fazer esqui. Está nos planos.

… restringir o glúten ao mínimo possível. Sinto o meu corpo cada vez menos tolerante ao glúten, reagindo de uma forma especialmente agressiva às farinhas industriais. Os meus intestinos são um verdadeiro detector da mentira “este pão é caseiro”. Apanho-os a todos!

… costurar mais. Este ano foi uma desgraça em termos de costura, costurei muito pouco. Já estou a fazer uma lista no Pinterest de 12 projectos de costura para 2017. Um por mês. Pode ser que me motive.

… fazer uma caminhada na Islândia (lá não há gafanhotos!). Cheira-me que ainda não é este ano, pois já tenho outras viagens em mira, mas a vida também é feita de sonhos.

 

 

Aos que estão aí desse lado desejo que entrem no novo ano com vontade de mudar. Seja qual for o vosso desejo de mudança, há sempre alguma área na nossa vida em que nos podemos tentar superar, ser pessoas melhores. O resto virá por acréscimo, acho. Tenham um bom 2017!

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