Um documentário e um desafio

Vi o novo documentário dos Minimalistas, Less is Now, que está disponível, desde o início do ano, na Netflix. Ora, para quem já está familiarizado com o conceito e os segue desde, para aí, 2012, este documentário não traz nada de novo. Na verdade, é uma cópia do primeiro documentário, só que com uma produção um pouco melhor e comentários de especialistas. Certo, não há muito mais a dizer sobre o minimalismo que não tenha já sido dito; o conceito do minimalismo é, já de si, minimalista. Mas quando os conceitos são mastigados vezes sem conta, é pura perda de tempo. Uma pessoa até aguenta ouvir e ler a história uma, duas, três vezes, mas não há pachorra para ouvir novamente a história sentimentalista do Joshua e de como o Ryan abandonou um salário de seis dígitos para viver frugalmente.

Ainda assim, achei piada ao desafio lançado nos últimos minutos do documentário: deitar fora (entenda-se: doar ou reciclar) uma coisa por dia, durante 30 dias. Gosto de desafios, de calendários, tabelas e listas. Mas depois, por outro lado, penso que este jogo seria uma espécie de batota: eu tenho tanta coisa para deitar fora, doar, reciclar, e sou tão desapegada da maior parte das coisas, que não seria nada difícil para mim concluir os 30 dias com sucesso. (Já os 30 dias de yoga com a Adriene estão a ser mais difíceis de cumprir, but that’s an entirely different story….)

Talvez me anime e use o blog como diário do destralhamento. Afinal de contas, aproxima-se outro confinamento e há que manter a cabeça ocupada e arranjar desculpas para ir muitas vezes ao lixo.

(Mentira, isto é só uma forma de me obrigar a vir aqui mais vezes e ressuscitar este blog das trevas. Todas as desculpas servem para isso.)

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