


Por muito que a deixe ao deus-dará ou que não faça mais do que o mínimo, a horta continua a retribuir-me com folhas viçosas de acelgas e os tomates mais saborosos que alguma vez comi (quando maduros, é comer à dentada só com sal, orégãos e azeite).
Comprei estes discos de limpeza reutilizáveis à minha amiga Cláudia do Luadia Terapias. Eu faço os meus, mas não tenho nenhum tecido da Frida Kahlo. Olho para estes e ocorrem-me muitos outros sítios onde poderia aplicá-los sem ser na cara suja: um bolso falso, num saco de pano, como remendo num casaco de ganga…
Sem tecidos da Frida Kahlo, mas com capulanas, voltei a costurar coisas para dar. Depois da mala para a S., um saco reversível para a filha da Lena. Miúda cheia de sorte, estive tentada a ficar com ele para mim…
Antes que a memória do meu telefone comece a ficar cheia com outras fotografias, fica aqui a última parte do relato cromático das nossas férias.
De cima para baixo: Gaztelugatxe, no País Basco; a Catedral e a Calle de la Rua em Oviedo; um carrossel artesanal algures pelo caminho asturiano; jogatana em noite de chuva; a casa do Minho, segundo Alice.
Não pensem que é preguiça. Chamemos-lhe antes um exercício criativo! Vou começar pelo azul.
Fotos não editadas, por ordem: San Juan de Gaztelugatxe, no País Basco, Praya del Barro, na Cantábria, Oviedo, nas Astúrias, Lugo, na Galiza, e o rio Minho, já na margem portuguesa.
Um casamento, uma prenda para uma amiga, plantas de varanda e pickles de pepino ao estilo polaco a fermentar.