Mas elas não percebem nada. Eu preciso de ter projectos. Por exemplo, em 2020, uma das minhas resoluções de ano novo foi participar em, pelo menos, dois concursos literários. E participei. Não ganhei nada, mas fiquei contente por me ter obrigado a sentar e escrever. Em ano de pandemia, aposto que não teria tido força de vontade para o fazer se não me tivesse proposto a tal no início do ano. Além de que gosto de ter datas e prazos para não me perder. Portanto, tenho alguns projectos pessoais na manga para 2022. Eles são:
- Fazer um mês inteiro de Yoga com a Adriene (nunca consegui ser consistente, acabo por desistir algures entre o dia 14 e 23).
- Fazer o Dry January (porque acho que ando mesmo a precisar de dar descanso ao fígado).
- Fazer 30 dias de alimentação Keto ou FODMAP, ainda não decidi (porque me dei muito bem com esta dieta o ano passado e porque, não digam a ninguém, mas há dois meses tive de ir comprar umas calças de modelo “Mum Fit” para desenrascar…).
- Voltar a costurar (e não só para coser bainhas ou remendos).
- Escrever um diário (aqui ou em papel, nem que seja uma linha por dia).
O que não quero fazer:
- Entrar num dos duzentos clubes de leitura que surgiram desde a pandemia, porque não gosto que me digam o que devo ler.
- Começar a enviar newsletters aos clientes (parece que estão na moda, mas assusta-me a ideia de ser apagada sem sequer me lerem, como acontece com algumas newsletters que subscrevo e que nem são assim tão interessantes).
Ainda assim, é bem provável que nada disto aconteça. Porque, como bem diz a ilustradora Gemma Correll: