Tive o melhor dia do tradutor de sempre. Já tinha participado em encontros informais, jantares organizados, fui inclusivamente a uma escola falar sobre a profissão de tradutor a uma turma do terceiro ano, mas este ano, sem eventos marcados, recebi, em pleno dia do tradutor, a proposta para traduzir o primeiro romance-mesmo-giro que já tive em mãos (daqueles que me agradam com leitora) e o elogio de um colega de profissão. Isto, parecendo que não, vale mais do que um cliente satisfeito.
Depois, à noite, assisti remotamente ao duelo entre uma tradutora humana (uma antiga professora de Literatura Alemã, cuja voz me fez voltar uns valentes anos ao passado) e um software de tradução automática. Achei as quase duas horas de sessão verdadeiramente interessantes, o que diz muito da forma como tenho passado os serões…
Seja como for, decidi que este mês iria escrever aqui todos os dias. Nem que seja só uma frase, uma palavra, a legenda de uma imagem. Não é bem uma promessa, antes uma espécie de resolução de ano novo. Lá para o dia 11 já me devo ter esquecido.