Eu sei que é pelo melhor e blá, blá, blá, mas não consegui evitar uma pré-crise de ansiedade quando percebi, hoje de manhã, que o fecho das escolas era mesmo iminente e que ia haver a segunda temporada do Estudo em Casa numa casa perto de si.
Como tento ser uma pessoa positiva, passei a manhã a fazer uma lista mental das coisas boas em não haver escola presencial e estarmos todos confinados em casa em pleno inverno, e pelo facto de o PM ter anunciado que, durante os próximos 15 dias, os meninos vão ficar de férias, sem a macacada das aulas zoom, a lista afigurou-se-me um bocadinho mais simpática.
Coisas boas do confinamento sem estudo em casa, por ordem cronológica:
- Não é preciso levantar-me às 6:50.
- Não é preciso ir ao pão às 7:30.
- Não é preciso acordar a Alice e contornar as dezenas de “Não quero” com a destreza de um trapezista do Cirque du Soleil.
- Não é preciso passar na escola para dar o pão à Inês às 8:50 porque, entretanto, a padaria fechou e o minimercado só abre às 8:00, hora a que já teria de estar na escola.
- Poder passar o dia de roupa confortável porque agora é que não tenho mesmo de sair de casa.
- Não há Estudo em Casa.
E, bom, parece que a minha lista das coisas boas acaba às 9:30. Vou ter de me esforçar mais um bocadinho.