Eliete

Fui à biblioteca buscar um policial nórdico para ler de enfiada nos últimos dias de despedida do Verão, no Algarve, mas deparei-me com “Eliete”. Uma amiga falara-me dele, estava curiosa. Além disso, havia a questão da capa. Já desde o tempo em que comprava CD, deixo-me muitas vezes levar pelas capas. Às vezes, sou positivamente surpreendida, mas é sempre um tiro no escuro.

Dulce Maria Cardoso era, também, uma estreia para mim, mas eis que, menos de 30 páginas depois, dei por mim completamente rendida à narrativa, identificada com pedacinhos de todas as mulheres da história, mas principalmente com Eliete, claro, a que leva “a vida normal” como todas nós.

E este prenúncio de ter no meu regaço um livro dos bons e de ter descoberto (tarde, mas sempre a tempo) mais uma excelente escritora é coisa para me comover e fazer eriçar os pêlos dos braços. Sou assim, de comoção fácil. Especialmente ao reparar no que diz a lombada: PARTE I.

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1 comentário

  1. Ofereci “Eliete”, há dois natais, a um familiar a pensar pedir emprestado… sim, sou dos que tem estas tácticas sujas. Mas ainda não li. Obrigado por me lembrar desta falha. No próximo almoço familiar, o livro virá cá para casa. Antes já tinha oferecido outro livro de Dulce Maria Cardoso, “O retorno”, que é uma excelente obra. Aconselho a leitura.

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