Quem me conhece sabe que não sou nada de modas. Dessas e das outras. Não ligo a moda, não sigo blogues de moda, nem sequer compro muita roupa. Mas este ano fui pela primeira vez à Moda Lisboa.
A razão que lá me levou foi a excelente iniciativa de troca de roupa Global Fashion Exchange Lisboa. A entrada era gratuita, o único requisito era levar, pelo menos, uma peça de roupa para troca. A roupa era pesada à entrada e agrupada em duas categorias: as marcas premium (Hugo Boss, Lanidor, Massimo Dutti, etc.) e as outras (H&M, Zara, Mango, etc.)
Por cada peça entregue, podíamos levar outra da mesma categoria. Foi assim que podia trazer 21 peças, mas só trouxe 4, porque o intuito não era repor as peças que tirei do roupeiro, mas sim dar um destino mais sustentável a roupa que já não queria. Cada vez acredito menos que os contentores da Humana sejam uma solução e não quero estar sempre a usar os mesmos canais para tentar prolongar a vida útil da roupa que já não me interessa. Além disso, pelo que li desta iniciativa, a roupa que não fosse entregue, seria entregue à I:CO e encaminhada realmente para reciclagem. Realmente para reciclagem.
A iniciativa durou apenas uma tarde (o passado domingo, das 17 às 19:30), o que me parece pouco tempo, mas pode ser que os organizadores tenham percebido que é preciso dar mais tempo e espaço a estas iniciativas e divulgá-las melhor.
Ficam algumas fotos toscas que fui tirando enquanto escolhia roupa e estava atenta ao destino que a minha roupa levava (a maior parte foi logo repescada pelos mais experientes nestas andanças), ao mesmo tempo que garantia que o segurança não se vinha queixar dos gritos histéricos e correrias das únicas duas crianças que por ali andavam. As minhas.
A entrada, onde as roupas eram pesadas e separadas por categoria.
Colocação da roupa em cabides para exposição.
Um dos meus vestidos – espero que tenhas tido uma boa viagem!
O saquinho com as minhas trocas: troquei 21 peças por 4: umas calças de ganga (desfiz-me recentemente de dois pares em mau estado que usei para retalhos), uns calções de ganga (destes precisava, sendo o “precisar” algo relativo…), um casaco para o desporto (dá sempre jeito, mas era mais ou menos dispensável) e um vestido retro que amei à primeira vista e que vou (mandar) apertar como fiz com os vestidos da minha avó.
Para o ano há mais!
1 comentário
Que ideia tão boa!