A partir de hoje, vou deixar o trabalho no escritório. Vou deixar de espreitar o e-mail a cada 20 minutos, de responder àquele pedido no meio do supermercado ou de mandar um orçamento enquanto elas tomam banho. Já chega de andar sempre com o trabalho às costas. Chego a casa e faço coisas da casa. Estou com a família. Dedico-me aos meus hobbies. Leio (ando mesmo viciada nos livros da Elena Ferrante), cozinho, quero recomeçar as costuras, e se pegar no computador que seja só para pagar a conta da água ou escrever um post como agora. No entanto, e porque A História do Novo Nome está a chamar desesperadamente por mim, não é ainda hoje que vos vou falar do meu novo escritório e de como (e porquê) decidi separar o trabalho de casa. Calha ser quarta e eu ter alguns links para vos sugerir.
- Mudar de vida nem sempre passa por tomar medidas drásticas, como mudar de emprego, de casa, de país. Muitas vezes, está apenas em mudar a forma como vemos as coisas ou como nos deixamos afectar por elas. Parece mais fácil do que é, asseguro-vos, ainda assim ler artigos como este faz-me crer que é mesmo possível.
- Um pouco mais pessimista, um estudo sobre o número de vezes que temos de usar um saco reutilizável (acho que se referem àqueles de plástico reforçado que vendem nos supermercados) para que seja considerado ecológico. Moral da história: não vale a pena comprarem um saco reutilizável de cada vez que vão ao supermercado porque se esqueceram do vosso. Nesse caso, a diferença para o ambiente é praticamente nula. O que conta é levar sempre um saquinho na mala e mudar totalmente a nossa relação com os sacos de plástico, a ponto de comprar sacos reutilizáveis não ser a norma, mas sim a rara excepção.
- Continuando na senda ecológica, a Moda Lisboa também já começa a dizer não ao desperdício. A prová-lo está esta nova iniciativa de troca de roupas a decorrer no fim-de-semana de 11 e 12 de Março.
E agora, perdoem-me, mas tenho encontro marcado com a Ferrante.